Microcelebridade, quem?

Sou historiadora por formação, comunicadora por profissão, atuo há mais de 20 anos na educação básica e no ensino superior. Já trabalhei com patrimônio, acervos, documentos, bancos de dados; participei de coletivos feministas e culturais, mas é na sala de aula que construo minha atuação política e social.

Para além do universo acadêmico, tenho uma outra vida pulsante e aleatória. Eu já servi o exército, fui recepcionista de academia de ginástica, auxiliar de escritório, entrevistadora de empresa de pesquisa, trabalhei na noite, discotequei em rádio online. Amo colagens, costuras e bordados, literatura e quadrinhos. Sou apaixonada pela dança e pelo ballet. Música é o que me mantém viva.

Sou mãe e a maternidade atravessa absolutamente tudo o que eu faço. Boa parte dos textos que você vai ler aqui falam o universo da maternagem e a experiência de ser mãe solteira de filhes neurodivergentes.

Minha experiência como “microcelebridade” começou no FB, lá em 2011, quando formávamos o que ficou conhecido como movimento de movimentos, uma construção coletiva de pautas identitárias que se fazia na conversação, no debate e na disputa de narrativas. Sim, quando tudo era mato as redes podiam ser usadas assim, para formar comunidades com interesses comuns.

Essa rede originária contava com estudantes, artistas, docentes, gente da academia, do mercado informal, do funcionarismo público, dos mais diversos marcadores identitários. Boa parte do que eu sou e sei, hoje, veio dali. Uma década aprendendo e trocando, conhecendo diferentes experiências, opiniões e, por certo, preconceitos e violências.

Em 2018, publiquei o texto “Não me chame de guerreira”, que viralizou e trouxe para o blog pessoas que não estavam na minha “bolha”. A maioria veio procurando uma interlocução sobre suas dores e anseios referentes a questões acadêmicas e de maternidade, boa parte esperava soluções fáceis para questões complexas, coisas que influencers adoram oferecer. Só encontraram decepção e frustração.

Não tenho certezas nem respostas, muito menos caminhos, apenas dúvidas e dilemas. E conhecimentos – teóricos, empíricos, tácitos – que uso na minha própria jornada. São esses que divido, troco e compartilho.

Sejam bem-vindes!

Contato: microcelebridade@gmail.com

Instagram: @microcelebridade

6 pensamentos sobre “Microcelebridade, quem?

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