Há dias tenho tentado escrever.
O máximo que consegui foi perder um post sobre a necessidade de enterrarmos nossos mortos.
E como escrevo impulsivamente, perdi o argumento, então, nada de post.
Mas, deveria falar sobre o vazio.
O vazio existencial, a falta de essência, a falta de vontade, a falta de tantas coisas necessárias para que a vida, finalmente, faça algum sentido.
A falta de sentido.
Porque, se o vazio é o que não contém nada, segundo o velho Aurélio, tendo a considerá-lo como a falta de alguma coisa.
E é nesse momento em que me encontro, procurando alguma coisa que não faço nem idéia do que seja.
Confuso? Sim.
Primordial, diria, como é essa eterna busca.
O que acho negativo nisso tudo é estar eternamente perdida num buraco negro onde nada há, onde nada é.
Esse tem sido o meu caminho e, quanto mais prossigo, mais vazio fica.
Vazio de mim…
A presença do nada, por si só, já é existência de alguma coisa.
Difícil? Confuso? O exercício do reconstruir é sempre enriquecedor.
Principalmente quando achamos que não há mais nada a fazer.
Um lugar onde a passagem é sempre válida.