Eu sou apegada… às coisas, às pessoas, às situações…
Como qualquer boa mortal, não consigo me desvencilhar das cordas que me prendem às minhas escolhas.
Mas essas escolhas na verdade não são minhas, elas são apenas consequências absurdas do desenrolar do fio da vida.
Essas serão as minhas metáforas, porque estou atada ao desmando de existir e não entender nada da minha existência.
Aos poucos, tudo me é tirado. É claro que novas coisas surgem, mas daquilo que sou eu, pouco sobra.
Então fico assim, amordaçada e atada em sentimentos nauseantes, em dores latejantes, com o corpo implorando pelo que não existe mais em mim.
Viver dói… e muito.