Eu leio livros, em papel mesmo, e leio blogs, e recebo diarinhos e garrafinhas e até cartas. Porque minha avidez por palavras é enorme desse jeito. Essa busca por algo que expresse, extravase, retire do peito (deveria ser da mente, mas nunca é). Há tempos tento silenciar, mas tudo borbulha e me sai pelos poros. Basta você me chamar que eu vou, fácil assim. Chego a ir até sem ser chamada, porque de difícil basta a vida, e foi só quando eu decidi que queria realmente viver que percebi que poderia ser fácil, para váriar um pouco. Então toco músicas felizes, choro de alegria e vou, toda oferecida para a vida. Nem precisa chamar.