Curitiba, sexta-feira, fim de ano, fim de mundo.
Finjo normalidade enquanto as noites são insones, a fome se vai na ansiedade e no estresse de lidar com a vida, a minha e a de todo mundo. Conto os dias na esperança de que passem mais rápido, bem sabendo que a urgência ainda me consome e me assola. Vi sua imagem na praia, Helena, que o mar leve tudo o que não cabe mais e te traga somente amor. Quem sabe um pouco daquela felicidade com a qual sonhamos.