Foi uma folia meio triste, como tem sido sempre, a gente desliga um pouco a consciência e brinca, porque só nos resta o deboche – e o álcool, mas essa é outra conversa. Dias de liberdade enclausurada, um respiro da carga mental de quem nunca pode deixar de pensar nesse outro que depende que você esteja sempre atenta. Então me fantasiei de mim mesma e brinquei. Hoje o ano começa, Helena, e não sei mais nem quem sou. Seguimos.