Devagar

Ando devagar porque já tive pressa, mas também porque continuo estraçalhada e caminhar carregando os caquinhos todos tentando não desmontar a cada novo passo demanda cuidado e tempo. Quando acho que tudo passou e a cola finalmente secou a dor chega como uma voadora no peito, insuportável, chego a perder o ar, perder o rumo. Não há moral da história, Helena, quando se morre de amor, morre-se sempre, todos os dias, o tempo todo.

Deixe uma Resposta

Preencha os seus detalhes abaixo ou clique num ícone para iniciar sessão:

Logótipo da WordPress.com

Está a comentar usando a sua conta WordPress.com Terminar Sessão /  Alterar )

Imagem do Twitter

Está a comentar usando a sua conta Twitter Terminar Sessão /  Alterar )

Facebook photo

Está a comentar usando a sua conta Facebook Terminar Sessão /  Alterar )

Connecting to %s