Todo mundo se foi e eu fiquei. Na grande largada da vida, congelei e permaneci imóvel, presa num passado que impede qualquer movimento. O presente é vivido de atos autômatos e memórias recontadas em prosa e verso. O futuro, impossível, uma grande projeção de desejos. Na ruína existencial, a realidade é areia movediça, ardilosa e imprevisível. No hay banda.