Eu gosto dos dias, dos calendários, das cronologias, dos rituais de mudança. Gosto de ter a sensação de que o mal ficou para trás, de carregar benesses e felicidades outras. Gosto do novo, da transformação, da limpeza, do vazio, dos espaços que surgem inesperadamente.
Depois de um período de tanta dor, é bonito ver a esperança vicejando, mesmo que efêmera. Um pouco de paz, sossego e tranquilidade como uma tarde aprazível balançando na rede. A beleza da simplicidade, da calma, do ordinário.
É bonito acreditar de novo. Amar de novo, ser feliz de novo, sonhar de novo.
Que o novo venha.